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A escolha entre um gato que vive dentro de casa e um que vive solto!

26 ago

Bom dia Pessoal!

Sexta-feira linda chegou! Que gostoso! Vamos aproveitar bastante o final de semana hein gente!

Vamos voltar ao nosso tópico sobre gatos?!?! Então vamos lá. Hoje vamos dar algumas dicas no sentido de optar pelo melhor gatinho, os que gostam de viver soltos, ou os que vivem “presos”, ou seja, são os gatos que não precisam ir para a rua.

Diferente dos cachorros, os gatos não tem a necessidade de ir para a rua. Eles são “caçadores de emboscada”. Costumam correr muito por períodos relativamente curtos. Um corredor de comprimento razoável dá espaço suficiente para isso. Esse comportamento combinado ao instinto de enterrar as fezes (é por isso que os gatos se acostumam a usar uma caixa de areia) contribuem para que não haja motivo suficiente para levar o gato à rua.

O ar fresco e luz do sol são bons para todos, tanto para pessoas quanto para os animais. Mas será que a vida ao ar livre realmente é mais “natural” para o seu gato? Depois que os gatos foram domesticados, eles deixaram de ser totalmente “naturais”; depois de retirados de seu habitat original, eles tiveram que se esforçar para adaptar os instintos apurados durante dezenas de milhares de anos vivendo em desertos às novas circunstâncias. Eles nunca conseguiram se adaptar a algumas dessas circunstâncias.

O que espera por seu gato do lado de fora da sua casa? Árvores, grama e todas as paisagens, sons, aromas e alegrias da natureza – coisas boas para todos nós aproveitarmos. Mas também há animais perigosos, pessoas cruéis, tráfego, doenças e autoridades do controle de zoonoses (que poderão estar em seu direito legal de apanhar e prender o seu gato se ele estiver fora de casa). O único modo confiável de manter o seu gato protegido de todos esses riscos fatais é mantê-lo dentro de casa.


Uma série de doenças felinas graves e fatais dissemina-se apenas com o contato com gatos infectados – ou com regiões onde há gatos infectados. O vírus da imunodeficiência felina (FIV), que causa uma perturbação no sistema imunológico do gato, é transmitido, sobretudo, por mordidas de gatos infectados. E o vírus da leucemia felina (FeLV) geralmente requer contato direto prolongado com um gato infectado, por exemplo, o compartilhamento de caixas de areia ou de vasilhas de água e de alimentos, além do fato de que um animal acaba lambendo o outro, uma limpeza mútua. Muitas vezes, os riscos de doença são pequenos ou desprezíveis para gatos presos, significativamente maiores para gatos soltos ou gatos que vivem presos e soltos. Donos de gatos – sobretudo aqueles que têm filhos pequenos – devem saber que gatos que vão às ruas têm maior probabilidade de contrair doenças e parasitas que podem contaminar o homem, desde probleminhas como pulgas até doenças mais graves como a doença de Lyme, transmitida pelo carrapato e a perigosíssima raiva.

Só porque é mais seguro para o seu gato viver dentro de casa e não vagar pelas ruas, isso não significa que ele nunca poderá ver a luz do dia, exceto pela janela. Uma correia (sem coleira) é um modo razoavelmente seguro para você e para o gato saírem e tomar ar fresco e um pouco de sol. Mas alguns gatos nunca vão se acostumar a saírem presos a uma correia. A experiência regular desde a fase de filhote ajuda, e alguns gatos treinados até mesmo pedem para sair. Obviamente, mesmo com a correia, o gato corre o risco de pegar pulgas – e de encontrar gatos e cães soltos na vizinhança.

Gatos soltos entram em brigas barulhentas com outros gatos à noite, comem ou arrancam as plantas dos vizinhos, matam pássaros (mas também podem ajudar a controlar a população de roedores da região), e enterram seus dejetos nos jardins alheios. Embora algumas pessoas – e alguns donos de gatos – considerem esses problemas insignificantes, muitas outras os consideram gravíssimos. Se o seu gato entrar em uma briga, as conseqüências serão piores do que o fato de acordar os vizinhos com os miados e berros. Os arranhões superficiais na face ou no dorso do animal não são tão problemáticos. Mas ele também pode ter ferimentos provocados por mordidas que se fecham rapidamente, com sujeira e germes em seu interior, e que criam um abcesso doloroso vários dias depois. As mordidas durante as brigas também são a forma principal de disseminação do vírus da imunodeficiência felina. Gatos não esterilizados que vagueiam pelas ruas também contribuem para o aumento da população felina, um problema que lota os abrigos e resulta em milhões de animais “sacrificados” anualmente.

Bem gente, acho que já deu para ter uma noção do que pode e do que não pode acontecer com um gatinho que vive solto, certo?

Próximo post falaremos sobre a alimentação correta para esses felinos tão lindos!

Lambidas e até a próxima

 

Problemas Comportamentais – Como fazer um cachorro parar de brigar

29 jun

Olá pessoal !

Como estão? Esperamos que estejam todos bem e cuidando direitinho de nossos amiguinhos! Com o frio que anda fazendo aqui em São Paulo, nada como uma roupinha quentinha neles, cobertinhas e muitos mimos.

Bom, dando sequencia para nossas dicas, hoje vamos falar um pouco sobre como fazer um cão parar de brigar. Os cães costumam se metem em brigas para mostrar quem domina quem na sociedade canina, para defender seu território (incluindo direito a copular), por medo, para proteger sua comida e, às vezes, como um ataque defensivo ao encontrar um cachorro que o atacou no passado. Um cachorro castrado, que passou sua fase de desenvolvimento com a sua mãe e irmãos de ninhada e que foi bem socializado com outros cachorros e com humanos também, tem as melhores chances de não entrar em brigas. É claro que tudo isso pode mudar se você tem um cachorro adulto que é briguento. Você pode até ter um cachorro briguento, mas precisa seguir alguns passos para mantê-lo sob controle.

A sua reação vai determinar qual será a do seu cachorro ao encontrar outros cachorros. Se você antecipa os problemas ao ver outros cães vindo em sua direção, seu cachorro sente o seu desconforto e imediatamente assume que o outro é uma ameaça. Deixe a guia solta, continue andando e não pare de conversar. Seu cachorro precisa aprender a ver a aproximação de outro cachorro como normal, não como algo negativo.

Todos os cães, especialmente os que têm tendência a brigar, devem receber adestramento de obediência. Quando outro cachorro chega perto, faça o seu seguir uma rotina de obediência ou faça outras atividades para tirar a atenção do outro cachorro. Se ele começar a rosnar e latir, você pode agora corrigi-lo por ter falhado ao responder os comandos, não por causa da chegada de um outro cão.

A reprodução é uma grande motivação das brigas territoriais e agressivas. A castração de um macho é absolutamente necessária para controlar e corrigir essas brigas. As fêmeas podem ser agressivas também, portanto, a castração é muito importante. Na verdade, ela traz benefícios comportamentais e de saúde bastante abrangentes para todos os cães, sejam machos ou fêmeas.

Quando chamar um especialista em comportamento animal

Os cães não são criados da mesma maneira, especialmente com relação à dominância. Se acontece uma briga entre dois cães na sua casa, eles devem estar tentando mostrar quem manda em quem. Um especialista pode ajudar a entender o que está acontecendo e dar conselhos sobre como resolver o problema. Lembre-se de que, para um cachorro, ser dominante ou subordinado é perfeitamente normal e natural. Não caia na besteira de achar que os cachorros devem tratar uns aos outros como iguais. Corrigir o comportamento de um cão muitas vezes significa pensar como um cão.

Bem, por hoje é só!

Lambidas e até a próxima!

Oração Canina

10 mar

Bom dia a todos os amantes de animaizinhos de estimação!

Depois de um feriado prolongado, nada como voltar ao trabalho e descobrir que a semana é bastante longa!

Achamos esta oração na net para os cãezinhos! Muito bacana!

Oração Canina

Pai nosso que estais no céu
Aumentai nossos passeios
Diminua as doenças para não precisar de injeção
Perdoai as coisas que estragamos em casa
Assim como nós perdoamos quando nossos donos nos dão bronca
Livrai-nos de todas as pulgas e coceiras
Não nos deixeis cair na carrocinha
AuAu!

Boa semana!

A doce vida de cão

16 fev

Eles têm plano de saúde, ofurô e até bufês para festas de aniversário. Além da roupa de grife…

A expressão vida de cão precisa ser revista. Já vai longe o tempo em que o animal dormia numa romântica casinha de cachorro feita de tábuas. Agora, existe a Pet Arquitetura, que reforma a casa do dono para que ela se adapte à mascote. Roupinhas compradas na pet shop da esquina? Nem pensar. Grifes de nome lançam produtos especiais para os peludos, com preços que podem chegar a R$ 1.200 por um casaquinho de couro. Se, apesar disso tudo, o cão ainda estiver estressado, pode fazer uma sessão de ofurô com sais relaxantes e sair com um belo sorriso – perfeito, por causa de um aparelho ortodôntico canino.

Isso tudo faz parte do processo de “humanização” dos cães e de sua elevação ao posto de protagonistas de uma onda de consumo que já tornou o Brasil o segundo maior mercado pet do mundo, de acordo com a Associação Americana de Fabricantes de Produtos Pet. Com US$ 9 bilhões movimentados por ano, perde apenas para os Estados Unidos.

Com isso, o país é alvo de uma onda de lançamentos de produtos e serviços inusitados para cães. O desfile de utilidades – e futilidades – é imenso. E inclui um desfile literal. São Paulo sedia a Pet Fashion Week, que funciona nos mesmos moldes das semanas de moda de humanos. Animais sobem na passarela, junto com modelos, e mostram as novidades.

Para agradar ao melhor amigo vale tudo. Até mesmo reformar a própria casa só para que ele fique bem. A arquiteta carioca Ana Flávia Ciuffo lançou a Pet Arquitetura, que promove reformas em pet shops ou no imóvel do dono para melhorar o ambiente para o cão. Até as lâmpadas são trocadas. “A temperatura dos cães é mais alta que a nossa, então você tem de usar lâmpadas mais frias”, diz ela.

Por falar em temperatura, e se o coisinha bonitinha da mamãe tiver febre? O plano de saúde para animais cobre a consulta. “Tenho dois cães, e um deles é tão sapeca que já caiu da laje três vezes. Então decidi fazer o plano”, diz a analista de marketing paulistana Debora Kussonoki, de 24 anos, que gasta R$ 180 por mês com os dois.

O brasileiro trata seu bichinho de estimação como se fosse da família. Uma pesquisa do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal mostrou que 23% dos donos de cães permitem que o animal durma em seus quartos. O exagero pode fazer mal ao bicho. Chamado para acalmar os “pitis” de cachorros de celebridades como Will Smith e Oprah Winfrey, o adestrador mexicano Cesar Milan afirma em seu livro O encantador de cães que, para o cachorro, a família que o acolhe é sua matilha. Se ele é tratado como rei, concluirá que é… o chefe da matilha. E aí o bicho pega. O animal surta e, nesse caso, nem uma coleira de ouro vai conter seu ímpeto.

Fonte: Revista Época